Matéria original publicada em www.jornaldafronteira.com.br
Segundo o COFEN (Conselho Federal de Enfermagem), somente em situações específicas é necessária a utilização de lugar cirúrgicas na aplicação da vacina contra a COVID-19. A higienização com álcool com álcool gel 70% e lavagem com água e sabão a intervalos regulares garantem segurança ao procedimento.
Além disso, é essencial manter as mãos muito bem limpas, passando álcool gel entre o atendimento de um paciente e outro e lavando-as com a água e sabão a cada cinco pessoas imunizadas.
De acordo com a enfermeira sanitarista Fátima Virgínia Siqueira de Menezes Silva, membro da Câmara Técnica de Atenção Básica do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) “o ambiente e os materiais utilizados necessitam ser previamente esterilizados. O profissional responsável por dar as injeções deve estar com as mãos limpas. De toda forma, ele não toca no líquido da vacina, somente na ampola que contém a dose e na seringa.”
A enfermeira ainda afirma que as luvas dão uma falsa sensação de proteção, além de inviabilizarem uma campanha como a que está começando no mundo inteiro atualmente.
A utilização de luvas cirúrgicas só é necessária quando o profissional tiver lesões de pele ou quando o paciente apresentar ferimento no braço. O Cofen segue diretriz da Organização Mundial da Saúde (OMS), que orienta a utilização de luvas apenas se houver irritação, corte, erupção ou outro tipo de machucado na pele do aplicador.
O profissional deve higienizar as mãos com álcool gel 70% a cada aplicação de vacina. Toda vez que completar cinco injeções, as mãos precisam ser lavadas com água e sabão.
Para acolhimento e triagem do público no momento da vacinação, a recomendação é de:
* Máscara cirúrgica (trocada a cada duas horas ou sempre que estiver úmida ou suja)
* Protetor facial (face shield) ou óculos de proteção
* Avental descartável (um por dia ou com trocas em situações excepcionais). Avental de tecido deve ser higienizado diariamente pelo serviço de saúde, evitando que o profissional leve a peça para casa
* Luvas: somente em situações específicas, como quando o vacinador tiver lesões cutâneas ou o paciente apresentar ferimento no local de aplicação da injeção. Outro indicativo de uso é para o caso de haver contato com fluidos corporais do paciente. Se utilizadas, as luvas precisam ser trocadas entre cada pessoa atendida, com a adequada higienização das mãos.
* Máscaras dos tipos PFF2 ou N95 são recomendadas para ambientes sem ventilação ou circulação de ar adequadas, no trato com pacientes institucionalizados ou confinados (casas geriátricas ou presídios) ou com risco de disseminação de aerossóis (micropartículas de saliva ou secreção respiratória que ficam mais tempo suspensas no ar).
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Foto: Renato Alves / Agência Brasília